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Este espaço foi criado para reunir conhecimentos acadêmicos e informações relacionadas ao Concurso para ingresso no Instituto Rio Branco.



domingo, 27 de junho de 2010

Curso de Inglês: 24 - Adjectives


Adjectives

Com esta vídeo-aula, finalizamos a primeira fase das nossas postagens referentes à Língua Inglesa, em nível básico. Postarei ainda os exercícios das lições 23 e desta. Oportunamente, novas postagens, como novas aulas e exercícios serão disponibilizadas. Um abraço a todos. Antonio.

sábado, 26 de junho de 2010

domingo, 20 de junho de 2010

Língua Portuguesa: Predicação Verbal e Complementos Verbais.



Exercícios :

1.(UFPB) Os pronomes pessoais oblíquos sublinhados nas frases
“...e vejo-a, ainda tomando conta de mim.”
“Ela me enchia de carícias.”
“...não me dão nunca a verdadeira fisionomia...”
desempenham, respectivamente, a função sintática de:
a. objeto direto – objeto direto – objeto indireto.
b. objeto indireto – objeto direto – objeto indireto.
c. objeto direto – objeto indireto – objeto direto.
d. Objeto direto – objeto indireto – objeto indireto.
e. Objeto indireto – objeto indireto – objeto direto.

Vandalismo
Meu coração tem catedrais imensas,
Templos de priscas e longínquas datas,
Onde um nome de amor, em serenatas,
Canta a aleluia virginal das crenças.
Na ogiva fúlgida e nas colunatas
Vertem lustrais irradiações intensas
Cintilações de lâmpadas suspensas
E as ametistas e os florões e as pratas.
Como os velhos Templários medievais
Entrei um dia nessas catedrais
E nesses templos claros e risonhos...
E erguendo os gládios e brandindo as hastas,
No desespero dos iconoclastas
Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!
(Eu, Augusto dos Anjos)

2.(ITA) Assinale a opção em que todos os termos desempenham a mesma função sintática:
a. onde, nas colunatas, um dia, das crenças.
b. meu coração, um nume, templos, os gládios.
c. de amor, de lâmpadas, dos iconoclastas, dos meus
próprios sonhos.
d. catedrais, aleluia, ametistas, desespero.
e. em serenatas, virginal, na ogiva, irradiações, os
gládios.

3. Quanto à predicação, os verbos “cantai, entrei, quebrei”, classificam-se, no texto, respectivamente como:
a. trans.direto – intransitivo – trans. direto
b. trans. dir. e ind. – trans. direto – trans. dir. e indireto
c. intransitivo – trans. direto – trans. direto
d. intransitivo – trans. direto – trans. dir. e indireto
e. trans. direto – intransitivo – trans. dir. e indireto

4. (UNIMEP-SP)
I. Demos a ele todas as oportunidades.
II. Fizemos o trabalho como você orientou.
III.Acharam os livros muito interessantes.
a.I.Demos-lhe; II.Fizemo-lo; III. Acharam-los.
b.I.Demos-lhe; II.Fizemos-lo; III. Acharam-os.
c.I.Demos-lhe; II.Fizemo-lo; III. Acharam-nos.
d.I.Demo-lhe; II.Fizemos-o; III. Acharam-nos.
e.I.Demo-lhe; II.Fizemo-lhe; III. Acharam-nos.

5. (FEFASP) Em que alternativa há objeto direto preposicionado?
a.Passou aos filhos a herança recebida dos pais.
b.Amou a seu pai com a mais plena grandeza da alma.
c.Naquele tempo era muito fácil viajar para os infernos.
d.Em dias ensolarados, gosto de ver nuvens flutuarem
nos céus de agosto.



GABARITO
1.A
2.B
3.A
4.C
5.B

Língua Portuguesa: Sujeito II - Estudo da Oração sem sujeito


Estudo da Oração sem sujeito

EXERCÍCIOS


1. (UFPB) Há oração sem sujeito no período:
a.“Numa terça-feira me chamaram.”
b.“Abria-se para mim, de repente, um céu.”
c.“Itabaiana estava a um salto do Santa Rosa.”
d.“Não há judiação, coronel.”


2. (PUCC-SP) Identifique a frase em que o uso da forma verbal é incorreto:
a.Já fazem três semanas que não a vejo.
b.Naquelas férias ficou ventando muitos dias.
c.Estará havendo comemorações na sala ao lado?
d.Não será por deslizes pequenos que iremos
condená-lo.
e.Não constam em nossos arquivos os nomes que
você procura.


3. (Fuvest/GV-SP) Assinale a alternativa que tem oração sem sujeito:
a.Existe um povo que a bandeira empresta.
b.Embora com atraso, haviam chegado.
c.Existem flores que devoram insetos.
d.Alguns de nós ainda tinham esperança de
encontrá-lo.
e.Há de haver recurso desta sentença.


4. (Fatec) Assinale a alternativa incorreta:
a.Em “Fazia um pouco mais que manhã”, o verbo fazer é impessoal e não equivale,gramaticalmente, ao verbo haver em “Havia-se passado uma semana desde então”.
b.O significado de fazer corresponde, em “Fazia um pouco mais que manhã”, ao significado de ser
ou estar em “Era pouco mais de meio-dia” ou “Estava uma tarde ensolarada.”
c.É correto dizer “Haviam-se formado dois grupos contrários”, assim como “Devem haver dois grupos contrários em formação.”
d.São igualmente corretas as formas “Fazia anos que ela esperava” e “Eram anos de espera”.
e.Estão corretas as formas verbais em “Até há bem pouco tempo, existiam senadores com cara de vitória-régia”.

5. (Fuvest) Reescreva as frases abaixo, substituindo existir por haver e vice- versa:
a.Existiam jardins e manhãs naquele tempo: havia paz em toda parte.
b.Se existissem mais homens mais homens
honestos, não haveria tantas brigas por justiça.








RESPOSTAS AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS:
1. d
2. a
3. e
4. c
5. a.Havia jardins e manhãs naquele tempo: existia paz em toda parte.
b.Se houvesse mais homens honestos, não existiriam tantas brigas por justiça.

Curso de Inglês: 22 - Reported Speech

Reported Speech

sábado, 19 de junho de 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

domingo, 13 de junho de 2010

Direito Internacional Público: 7. Tribunal Penal Internacional

Com esta vídeo-aula concluímos a série inicial de postagens sobre o Direito Internacional Público. Em breve vamos disponibilizar uma bateria de testes sobre esta interessante disciplina. Aguardem.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Curso de Inglês: Exercícios referentes à Lição nº 21




Leia o texto e escolha a melhor alternativa.

Reader’s Digest

Reader’s Digest was founded in 1922. Today it is read by people in every country in the world. It is published in nineteen languages and forty-eight editions. Each foreign-language edition is especially tailored to fit the needs and interest of its international audience. Last year Reader’s Digest was read by 100 million people. Shouldn’t you be one of them? Subscribe today.
Focus on Grammar.

a) A revista Seleções é publicada em todas as línguas do mundo.
b) Todas as edições da Seleções são absolutamente iguais.
c) No ano passado, a Seleções foi lida em 19 países.
d) A revista interessa os auditores internacionais.
e) A primeira edição da Seleções foi provavelmente publicada em
1922.


Resposta
e) A primeira edição da Seleções foi provavelmente publicada em
1922.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Política Internacional (Sínteses de livros da Bibliografia): Quinhentos Anos de Periferia (Parte IX)


(Continuação...)

A expansão territorial dos Estados, desde sua formação moderna, foi financiada pelo capital privado, o qual por sua vez, o Estado protegeu ao financiar o desenvolvimento tecnológico. Os efeitos dessa aliança se fizeram sentir na atividade econômica e na transformação das artes da guerra, condições que se mostraram indispensáveis, anotou o autor, para a conquista territorial e a imposição do modo de produção e distribuição capitalista a um número crescente de áreas do globo. O século XX, logo em seu início, foi marcado com uma série de eventos, que contribuíram para a interrupção desse processo secular de expansão, e que se originaram em contestações internas e externas de grandes dimensões. As extraordinárias conseqüências advindas desses fatores são apontadas por Samuel Pinheiro Guimarães como a causa mais remota das rápidas transformações ocorridas, e da crise atual. A Alemanha, surgida como potência continental após 1871, ano no qual vence a guerra franco-prussiana, lança o desafio à hegemonia inglesa, que, não possuindo mais a pujança econômica de outrora, mantêm-se ainda como potência marítima e política, em vista do seu império colonial na África e na Ásia. O grande desafio pela hegemonia, lançado explicitamente em 1914, e traduzido no conflito bélico entre 1914 e 1918, termina com a entrada decisiva dos Estados Unidos em 1917. A tentativa de organizar o sistema político internacional por meio da Liga das Nações como forma de permitir a expansão ordenada do capitalismo esbarra em problemas como a punição rigorosa dos Estados contestadores de 1914 e pela ocorrência do movimento socialista dos bolcheviques na Rússia, entendida como a primeira grande crise externa de contestação ao sistema capitalista, traduzida na exclusão do enorme território do Império Tzarista, em termos políticos e econômicos do sistema capitalista global. A Rússia, conquistada pelos bolcheviques demonstrava a possibilidade de uma sociedade periférica e arcaica de se libertar do jugo central, fato que teria enorme importância sobre o imaginário das populações coloniais em todo o mundo, tendo a força de atração ideológica do socialismo aumentado no período posterior à I GM, período que inclui a Grande Depressão. Os fatos de a Grande Depressão não ter afetado a União Soviética (a qual encontrava-se ocupada em transformar sua economia de agrário-feudal em capitalista industrial, não obstante grande força repressiva usada contra as populações rurais mais atrasadas), e de nos Estados Unidos, o keynesianismo ter trazido força nova ao capitalismo, aumentaram a crença e deram força às possibilidades de intervenção do Estado, processos que teriam grande importância na exclusão relativa de certas áreas da periferia, quando da expansão e acumulação do sistema capitalista, comandado pelo seu centro. Entre 1939 e 1945, ocorria o segundo episódio de contestação interna à liderança do sistema. Uma das conseqüências desta II GM será um tipo de migração para as Américas, que se traduz pela grande qualidade intelectual, que foram os cientistas alemães e europeus de modo geral, os quais migraram para os Estados Unidos antes e depois da guerra. O conflito que se seguiu entre os Estados Unidos e União Soviética (que haviam colaborado decisivamente para vencer a Alemanha, principal potência contestadora interna), traduzido no período conhecido por Guerra Fria, fez com que cada área da periferia, recén-emergidas de regimes coloniais, se tornassem objetos de disputa, o que fez aumentar a liberdade de estratégia política e econômica da periferia. O desejo dos novos Estados de intervir na economia para acelerar o desenvolvimento, o apoio da teoria keynesiana e a visão das Nações Unidas como promotora da descolonização e do desenvolvimento, mas também, visto pelo outro lado, o desenvolvimento como forma de amortecer as tensões sociais e o avanço dos partidos socialistas, e ainda, o desenvolvimento visto como meio de reduzir a influência das potências colonialistas e neocolonialistas, permitiram que, em vários países da América Latina, Ásia e África, fossem desencadeados programas de industrialização, com maior ou menor êxito, e tentativas de planejamento centralizado ou indicativo. Na opinião de Samuel Guimarães, foram três os eventos marcantes que contribuíram para encerrar a Guerra Fria e para permitir a reincorporação de áreas ao processo de expansão do sistema econômico e capitalista global: 1. as crises do petróleo; 2. a revolução ideológica reaganiana; e, 3. o fim da União Soviética.
A política das estruturas hegemônicas para promover a reincorporação de áreas ao sistema global capitalista se verifica por meio de estratégias de ação nas áreas econômica, militar e política, conduzidas com determinação e urgência. Na esfera econômica, a estratégia central tem sido promover por meio das agências internacionais, programas de reforma “estrutural”, das economias ex-socialistas e periféricas semi-industrializadas. Tais programas, escreveu o autor, semelhantes em sua filosofia básica, promoveram o desmantelamento dos controles de comércio exterior, a redução e consolidação de tarifas, a liberalização dos movimentos de capital, e a adoção de políticas de câmbio mais ou menos fixo. No setor interno, tais programas incluíam políticas de ampla desregulamentação da economia, abrindo todos os setores ao investimento estrangeiro, eliminando a ação empresarial do Estado (desestatização), adotando programas de ajuste macroeconômico e controle da inflação através de equilíbrio orçamentário rígido e de “reformas” ditas estruturais, com viés pró-capital e antitrabalho, à imagem dos países centrais, nos campos fiscal, trabalhista e previdenciário. Essa estratégia das estruturas hegemônicas continua a se desenvolver nas esferas multilateral e regional através de articulações como a preparação da rodada de negociações do milênio da OMC, com o objetivo de ampliar concessões feitas na Rodada Uruguai no campo dos serviços, em especial financeiros, da propriedade intelectual, e do comércio eletrônico. A participação dos países periféricos nesses encontros é mais uma vez justificada, acenando com a esperança de que se liberalizem os mercados agrícolas internacionais ou pelo argumento de que é preferível “poder influir” nas negociações do que ter que aceitar seus resultados. Surge ainda como exemplo, a negociação do Acordo Multilateral de Investimentos (MAI), no âmbito da OCDE, cujas regras, que colocam as grandes empresas em situação de superioridade jurídica em relação aos Estados, levaram a uma reação negativa até mesmo de grandes países exportadores de capital. A reincorporação de áreas ao sistema capitalista, inclui esferas militar e política. Na vertente militar, o autor evidencia uma distinção entre as antigas áreas periféricas e as antigas zonas socialistas. Nas primeiras, houve um esforço para restabelecer a situação pré-1914, ou pré-1945, vale dizer, o seu desarmamento convencional e nuclear. Já nas antigas zonas socialistas, a Rússia – herdeira legal da URSS – pode manter seu armamento, sendo que as demais áreas como a Ucrânia e o Azerbaijão foram tratados como a ex-periferia ex-colonial; e como ex-colônias russas, foram induzidas com firmeza ao desarmamento nuclear unilateral. A vertente política de reincorporação de áreas ao capitalismo, tanto no caso dos países ex-socialistas, quanto no dos periféricos industrializados, foi dupla. De um lado, a firme pressão no sentido de serem estruturados sistemas democráticos formais, “garantidos” por “cláusulas democráticas” em acordos bilaterais ou regionais e, em segundo lugar, pela promoção da adoção das chamadas normas de good governance.

(Continua...)