Sejam Benvindos ao Blog Estudos Diplomáticos !

Este espaço foi criado para reunir conhecimentos acadêmicos e informações relacionadas ao Concurso para ingresso no Instituto Rio Branco.



terça-feira, 31 de março de 2009

A difícil tarefa de aquisição da Bibliografia


Como adquirir o material didático? Há material gratuito? Sebos, Internet, Empréstimos em Bibliotecas. Nosso ponto de partida: o site da Funag e da Cespe.Começando por aquele material diretamente produzido com vistas ao Concurso de Admissão, temos os Manuais do Candidato. Esta série de manuais foi encomendada a prestigiados especialistas para servir como subsídio e guia de estudo para a preparação dos candidatos ao Concurso de Admissão ao Instituto Rio Branco. Apesar de não esgotarem as matérias exigidas, constituem marco de referência conceitual, analítica e bibliográfica das matérias indicadas no programa de seleção. No endereço http://www.funag.gov.br/biblioteca-digital/manuais-do-candidato, você encontrará disponíveis os Manuais de Geografia, História do Brasil, Português, Francês Diplomático, Inglês, História Mundial Contemporânea, Noções de Direito e Direito Internacional Público e Noções de Economia. Porém, também existem livros que poderão ser baixados no seguinte endereço: http://www.funag.gov.br/biblioteca-digital/biografias-e-memorias. (Rio Branco, A América do Sul e a Modernização do Brasil, do programa de História do Brasil). Você encontrará ainda no endereço http://www.funag.gov.br/biblioteca-digital/instituto-rio-branco (A nova dimensão do direito internacional, do programa de Noções de Direito e Direito Público Internacional). Então, pessoal, não vamos perder tempo...

A Carreira Diplomática


A Carreira Diplomática


As mudanças nas relações internacionais estão ocorrendo de maneira acelerada e intensa.A cooperação entre povos e países no século XXI demandará esforço e atenção contínuos.O Brasil, por sua história e tradições diplomáticas, tem autoridade para reivindicar papel ativo na construção de um mundo mais próspero, estável e justo.Em nome da sociedade brasileira e na defesa dos interesses nacionais, o Itamaraty tem importante contribuição a dar ao ordenamento futuro das relações internacionais. E você pode fazer parte desse trabalho.

Aprovado no Concurso de Admissão do Instituto Rio Branco (IRBR), você entrará para a carreira diplomática como Terceiro-Secretário. Os cargos seguintes na carreira são: Segundo-Secretário, Primeiro-Secretário, Conselheiro, Ministro de Segunda Classe e Ministro de Primeira Classe (Embaixador).

Todos os diplomatas têm de ser aprovados no Concurso de Admissão.

O treinamento durante a carreira é intenso e contínuo. Afinal, o diplomata tem de ser capaz, entre outros, de bem representar o Brasil perante a comunidade de nações; colher as informações necessárias à formulação de nossa política externa; participar de reuniões internacionais e, nelas, negociar em nome do Brasil; assistir as missões no exterior de setores do governo e da sociedade; proteger seus compatriotas; e promover a cultura e os valores de nosso povo.

Você será preparado para tratar – tendo sempre como ponto de referência os interesses do país – de uma série de temas, que vão desde paz e segurança, normas de comércio e relações econômicas e financeiras até direitos humanos, meio ambiente, tráfico ilícito de drogas, fluxos migratórios, passando, naturalmente, por tudo que diga respeito ao fortalecimento dos laços de amizade e cooperação do Brasil com seus múltiplos parceiros externos.

O Itamaraty tem tradição de bem servir ao interesse público. José Maria da Silva Paranhos Junior, o Barão do Rio Branco, patrono da diplomacia brasileira, legou-nos um padrão de excelência que nos esforçamos em manter.

Hoje, sucedem-se reuniões de Chefes de Estado e de Governo, congressos de parlamentares, encontros empresariais, seminários técnicos, conferências de organizações não-governamentais, numa indicação clara de que os temas internacionais interessam crescentemente um número maior de representantes da sociedade.

Para o Itamaraty, tal evolução enriquece e pauta a atuação do diplomata. No exercício de suas funções de defender os interesses do Brasil no exterior e de contribuir para o entendimento entre os países, o diplomata tem de estreitar a coordenação não só com seu governo, mas também com a sociedade da qual provém.

Essa noção de diplomacia pública, que orienta as atividades do Itamaraty, constitui a principal fonte de renovação e, ao mesmo tempo, de legitimidade de nossa carreira diplomática.

(Extraído do site do Instituto Rio Branco, com ligeiras modificações)

O Barão


José Maria da Silva Paranhos, Barão do Rio Branco. (Fonte: sítio eletrônico do Instituto Rio Branco)

O Barão do Rio Branco nasceu em 20 de abril de 1845. Foi deputado (1868/1872), Secretário Particular na missão de negociação de paz com o Paraguai (1870/1871) e Cônsul-Geral em Liverpool (1876).

No período que esteve a frente do Ministério das Relações Exteriores (1902-1912), o Barão do Rio Branco foi responsável pela consolidação das atuais fronteiras do país, e por importante modernização das ações da Chancelaria brasileira.

O Barão do Rio Branco personaliza a tradição de excelência dos serviços prestados ao país pelo Ministério das Relações Exteriores.
A foto do ilustre diplomata, também retirada do site do IRBr, foi escolhida por acreditarmos bem representar o cotidiano dos homens das relações exteriores: Fundamentação Teórica, Grande Erudição, e, Extrema Disposição para o trabalho, por amor ao Brasil.

sábado, 28 de março de 2009

Estudo Dirigido

Vamos programar alguns estudos dirigidos? Estão animados?

Cursos Preparatórios: necessidade ou opção?

Você possui alguma experiência de estudo em cursos preparatórios de admissão ao Concurso de Ingresso ao Instituto Rio Branco? Gostaria de compartilhar conosco?

Indicação de Sites para o estudo de línguas

Esta secção é dedicada a indicação e comentários de sites que promovem o estudo gratuito de línguas estrangeiras exigidas no concurso de admissão ao Corpo Diplomático. Vamos opinar?

Fórum - Livre discussão/Sugestões

Olá, Pessoal. Este espaço do nosso Blog foi pensado para que possamos realizar uma discussão mais livre, o que vale dizer, menos presa aos temas listados em outros setores. Fiquem à vontade.

sexta-feira, 27 de março de 2009

apontamentos sobre A Amazônia Azul

Sobre a AMAZÔNIA AZUL

Seguem alguns apontamentos de tema que pessoalmente considero essencial para pensar a Geopolítica Brasileira, de hoje e dos próximos anos. O principal foco do nosso interesse aqui versará sobre um tema atual, de bibliografia ainda escassa, mas que em face da sua importância, poderá ser motivo de inquirição nas Provas do CAD, sobretudo nas de Geografia, Política Internacional e Noções de Economia.
Em face de tratar-se de um tema estratégico, nosso itinerário transita sobre uma decisão tomada no início de 1970 (Decreto-Lei nº 1.098, de 25 de Março de 1970), quando o Governo brasileiro tomou a decisão unilateral de estender o mar territorial adjacente às costas do país até a distância de duzentas milhas marítimas.
I – Uma Decisão Unilateral
Àquela época o Estado Brasileiro alegava interesse especial, enquanto Estado costeiro na manutenção da produtividade dos recursos vivos das zonas marítimas adjacentes a seu litoral, invocando para isto um reconhecido uso do Direito Internacional. Ora, se tal interesse, alegava o decreto-lei, só podia ser protegido eficazmente pelo exercício da soberania inerente ao conceito do mar territorial, e entendendo-se que cada Estado deveria ter competência para fixar em limites “razoáveis” seu mar territorial (ficava explícito que a soberania estendia-se ao espaço aéreo acima do mar territorial, bem como ao leito e subsolo do mar), o Governo brasileiro fixava o mar territorial brasileiro como abrangendo uma faixa de 200 milhas marítimas de largura, a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular brasileiro adotada como referência nas cartas náuticas brasileiras. Entendia-se então que este trecho de mar atenderia a fatores geográficos e biológicos, assim como as necessidades de sua população e sua segurança e defesa. Haviam antecedentes estrangeiros. Para ficarmos em alguns exemplos, a Argentina, desde 1946, havia declarado formalmente que pertencia à soberania da nação o mar epicontinental, o que equivalia dizer, o mar que se estende sobre a sua plataforma continental. Em 1947 o Chile, e após algumas semanas, o Peru foram os primeiros países a fixar em precisamente 200 milhas a extensão das águas adjacentes às suas costas. É preciso acrescer que já à época do Decreto-Lei de 1970, já suspeitava-se do potencial energético do solo e subsolo marinhos, o que mais tarde veio a se confirmar, e torna-se significativo que à época deste Decreto, os representantes do MDB uniram-se pela primeira vez aos da ARENA, para ratificar com entusiasmo um ato do Governo. Entre os anos de 1971 e 1972 houve um decisivo alargamento da base de apoio à tese das duzentas milhas. É importante lembrar que após o Decreto de 1970, os Governos do Chile, Equador e Peru enviaram mensagens de felicitações ao Governo brasileiro. A Nota circular de 31 de março de 1970, pela qual o Itamaraty transmitira o texto do Decreto-Lei nº 1098 foi deixada sem resposta ou acusada como recebida, sem comentários, pela maioria das embaixadas em Brasília. Destes fatos, podemos inferir a grande resistência internacional quanto à aceitação da idéia que encontrava-se no bojo do Decreto. A consolidação do conceito de Zona Econômica Exclusiva precisava ser consolidado. E o “pomo da discórdia” girava em torno do regime de navegação que deveria prevalecer nas duzentas milhas, na medida que evoluíra o conceito de mar patrimonial ou zona econômica exclusiva, como instituto que se diferenciava do mar territorial de duzentas milhas.
II – A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM)

Concluída em 10 de dezembro de 1982, em Montego Bay, Jamaica, os resultados desta Conferência costumam ser considerados como a colheita de um contínuo esforço de negociação internacional com o propósito de equacionar as questões relativas ao Direito do Mar. O Governo Norte-Americano colocara dificuldades às conclusões dos trabalhos, no que tentara reabrir toda a parte do projeto que versava sobre o regime para a área internacional do fundo do mar. A principal decisão a ser tomada pelo Governo brasileiro até setembro de 1982, se referia à conveniência ou não de assinar a Convenção. Caso fosse aceita a CNUDM, o Brasil teria o direito de participar do regime para a área internacional do fundo do mar, recebendo proteção jurídica, segura e incontestável, para os direitos que unilateralmente havia reivindicado, e efetivamente exercido desde 1970. A diferença – positiva para o Brasil – seria que poderiam ser reivindicados direitos sobre a margem continental para além do limite das duzentas milhas náuticas.
Em 16 de novembro de 1994, a Convenção entrou em vigor, com a ratificação do sexagésimo estado. A CNUDM estabelece o conceito de linhas de base a partir das quais passam a ser contados: o mar territorial (até 12 milhas marítimas), a zona contígua (até 24 milhas marítimas), a zona econômica exclusiva (até 200 milhas marítimas), bem como os critérios para o delineamento do limite exterior da plataforma. A CNUDM estabeleceu um novo conceito sobre plataforma continental, revestido de um entendimento jurídico ou legal. Neste sentido, os Estados Costeiros podem apresentar suas propostas de limite exterior até 13 de maio de 2009. (O Brasil depositou sua proposta junto ao Secretário da ONU em 17 de maio de 2004. O Brasil espera obter reconhecimento de direito sob uma área de cerca de 900.000 km², o que equivale ao somatório das áreas dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

Artigo sobre a reforma do Conselho de Segurança da ONU

A Reforma do Conselho de Segurança da ONU, e o Brasil
Antonio Carlos F.*
Introdução:
Inserida em uma temática maior – a do sistema Internacional de Estados - e quase confundido-se com esta, por ser considerada o seu cerne, a reforma do Conselho de Segurança da ONU trata-se, segundo alguns estudiosos, de atividade incontornável à manutenção da legitimidade deste sistema.
A postulação brasileira a uma das vagas a serem abertas neste círculo tão seleto e importante, no entanto, enfrenta adversários poderosos, seja na diplomacia exercida pelos países centrais do capitalismo e das agências a estes articuladas, seja no plano da política interna brasileira e dos formadores de opinião da sua sociedade civil.
I
A candidatura brasileira a uma das vagas a serem abertas no Conselho de Segurança da ONU aparece muitas vezes associada a algum desejo perdido no passado, como a antiga pretensão brasileira em compor, à época da Liga das Nações, o Conselho Executivo daquela organização.
Este tema merece algum desenvolvimento, pois cabe separar a candidatura de um país que ao início do século XX era essencialmente agrícola, daquele que no século presente apresenta-se como a oitava maior economia mundial. Como se sabe, na qualidade de signatário do Tratado de Versalhes, sendo um dos instituintes do pacto fundador daquela Liga, logrou o Brasil ser eleito membro rotativo para aquele Conselho por dois períodos consecutivos.
O Brasil aproveitou ainda o debate em torno da reformulação daquele Conselho para lançar a candidatura a membro permanente (MELLO E SILVA, 1998:149). É também sempre lembrado que as pretensões do então ministro das relações exteriores, Domício da Gama, de enviar delegados à Conferência de Paz de Versalhes (1919), somente foi atendida pelas amizades norte-americanas mantidas por aquele diplomata, ou seja, o prestígio de Domício junto às autoridades norte-americanas valera ao Brasil o esforço do Presidente Woodrow Wilson junto aos aliados, garantindo o envio de três delegados brasileiros, o mesmo número que a Bélgica e a Sérvia.
O mesmo motivo é apontado para a nomeação do Brasil como membro temporário para o Conselho Executivo da Liga, o órgão mais importante desta, por três anos (1921-1923), sendo então eleito por mais três (1924-1926), (CERVO & BUENO, 2002:222).
Associar essa antiga candidatura brasileira às novas pretensões a um assento no Conselho de Segurança da ONU consiste em erro de avaliação, que tomando a perspectiva histórica como fundamento teórico, e a técnica da História comparativa como método, acaba por fazer a análise e suas conclusões chafurdar no pior dos pecados cometidos por aqueles que se dispõem ao estudo da História, o anacronismo, por criar relações tanto unívocas quanto inexistentes, entre o peso desfrutado pelo Conselho Executivo da Liga e o Conselho de Segurança da ONU, e quanto pior, entre o antigo país agrícola e o atual grande país periférico.
II
Nas palavras de Samuel Pinheiro Guimarães Neto, “a reforma do Conselho de Segurança é a operação central da construção da nova ordem mundial através de amplo esforço de normatização, patrocinado pelas estruturas hegemônicas” ( 2001:103).
Convém esclarecer que a noção de estruturas hegemônicas, conceito central em textos desse autor, é empregada para substituir a idéia de Estado hegemônico, entendendo-se tal Estado como em condições de organizar o sistema internacional em seus diversos aspectos, de tal maneira que interesses de toda ordem desse Estado sejam assegurados e mantidos, se necessário, pela força. Esta situação foi a experimentada pelos EUA no imediato pós Segunda Grande Guerra.
Já as estruturas hegemônicas (de poder político e econômico) mais adequadas segundo esse autor para analisar o contexto atual, seriam o resultado de um processo histórico de longa duração, e estariam destinadas a beneficiar os países que as integram, tendo aliás como seu principal objetivo, sua própria perpetuação, o que fazem através de estratégias de preservação e expansão de poder. Nisto, criam organizações internacionais, para (com vistas à preservação desse poder) legitimá-lo aos olhos da sua opinião pública nacional.
Neste sentido, a idéia de criar um novo sistema de segurança coletiva, reformando a proposta de Dumbarton Oaks (1944), elaborada em pleno desenrolar do segundo grande conflito mundial pelo Departamento de Estado Norte-Americano, e da Conferência de Yalta (1945), significa atualizar a titulação daqueles que devem interpretar o conceito de segurança coletiva, enquanto integrantes do Conselho de Segurança, que é independente em suas decisões e que não presta contas nem mesmo à Assembléia Geral.
É claro que os custos de tais decisões deverá ser pago por todos os Estados. Vejamos acerca disto o que escreveu Samuel Pinheiro Guimarães, “ O Conselho decide se uma situação constitui uma ameaça à paz ou uma ruptura da paz e pode determinar sanções de diversos tipos e até o uso da força contra os Estados considerados culpados pelo Conselho e fazer com que todos os Estados membros das Nações Unidas (e não-membros) cumpram essas decisões, sobre as quais não foram sequer consultados”. (2001:106).
A esta fundamentada opinião, podemos agregar o contexto no qual encontra-se inserida a reforma deste Conselho. Na opinião de Demétrio Magnoli, encontra-se em construção, desde o início dos anos 1990, um consenso conservador, expresso na tendência a enxergar o resultado da Guerra Fria como uma espécie de vitória dos princípios morais e democráticos (do ocidente capitalista) na esfera dos sistema internacional.
A partir daquela ruptura histórica, vista com maior acuidade a partir da Queda do Muro de Berlin (1989), ficou fortalecido um consenso ideológico claramente retratado na evocação de uma “Nova Ordem Mundial”, defendida veementemente por Washington, e que segundo o professor Magnoli traz em seu bojo estratégias de perpetuação do status quo vigente.
Uma das estratégias seria adequar, aliás de forma bem realista, aos integrantes permanentes do Conselho (com poder de veto), a saber, Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China (os P-5), outros dois membros: a Alemanha e o Japão, que aliás só admitem seu ingresso como membros permanentes no Conselho, caso possuam o direito de veto.
A tais pretensões – justificadas - da Alemanha e do Japão, somam-se as dos grandes países periféricos. Índia, África do Sul e Brasil aparecem apresentando suas economias, população e território como avalistas, o que no caso brasileiro, somam-se como, à época da Liga das Nações, o argumento, bem mais pautável na atualidade, de representar a América do Sul. Tratam-se obviamente de países aos quais convencionou-se denominar, sobretudo após a inauguração da “Nova Ordem Mundial”, como “emergentes”.
A posição oficial brasileira, expressa em um contencioso ostensivo publicado com o nome de ‘Repertório de Política Externa: posições do Brasil’, é em favor da democratização do Conselho de Segurança, ampliando para os termos da América Latina a representatividade do país. (2007:196). Neste sentido, as Operações de Paz levadas a efeito na África, no Timor-Leste, e no presente, no Haiti, passariam a corroborar tais pretensões.
III
Em verdade, na tão sobrevalorizada Nova Ordem Mundial, encontra-se paralelamente em preparo com a reforma do Conselho de Segurança, a ampliação da sua própria competência. Não se limitando mais às questões de ameaça à paz ou ruptura da paz, caberia às Nações Unidas – através do seu Conselho de Segurança – a obrigação e o direito de intervir em situação de colapso do Estado, genocídio, ou ainda de graves agressões a direitos humanos, e mesmo de graves danos ao meio ambiente. Samuel Pinheiro Guimarães assim se expressou acerca das relações de um Conselho de Segurança munido de novas atribuições, com algumas agências internacionais e a nova dinâmica dos fluxos capitalistas:
“ Recentemente, os esforços de regulamentação internacional passaram a se orientar também para disciplinar a vida interna política e econômica dos países de forma geral mas em especial da periferia, inclusive através de imposição de sanções, inauguradas pelas leis de comércio americanas e cujos mecanismos básicos vieram a ser incorporados como dispositivos de organismos internacionais financeiros e comerciais. Esse esforço, que se desenvolve em níveis unilateral, bilateral, regional e multilateral, sempre impulsionado firmemente pelos Estados Unidos, corresponde às necessidades das megaempresas multinacionais, interessadas na uniformização do quadro jurídico, na desregulamentação da atividade econômica, na redução do poder de empresas nacionais e do Estado-empresário. Esse esforço, quando bem sucedido, resulta em normas de direito internacional que tendem a corresponder à legislação americana, sancionadas formal ou informalmente por uma gama de organismos multilaterais e por órgãos americanos.” (2001:112-3)
Um esforço de Conclusão:
Neste sentido, passa a caber à OMC, à OCDE, ao FMI e ao Banco Mundial a definição das regras de comportamento econômico nos níveis internacional e doméstico que deverão ser seguidas pelos países periféricos, em visível redução da capacidade soberana dos seus governos e parlamentos.
No pensamento que se pretende único, a ausência de restrições á livre movimentação dos capitais financeiros alia-se à desregulamentação da atividade econômica, reforçada pela eliminação da atividade empresarial do Estado e pela aplicação de políticas de ‘âncora cambial’, para retirar a possibilidade de uma política monetária ativa.
Esse receituário, se reaviva a antiga discussão entre monetaristas e desenvolvimentistas, já provou a sua capacidade de limitar o crescimento de países periféricos – veja a década de 1990 no Brasil – ao crescimento de suas receitas cambiais, política econômica que se apresentando como deflacionária, mostra-se do ponto de vista social, desagregadora.
Lembremos que a desagregação social, aliada ao incentivo, muitas vezes discreto de governos estrangeiros, através de ONGs a estes articuladas pode, em certas circunstâncias, tornar-se um bom motivo para intervenções feitas sob a aparência da defesa do direito das minorias.
E se a História não se repete, como sabemos, como drama, mas sim como farsa, a desterritorialização, sob a forma de enclaves territoriais – para indígenas, quilombolas ou outras minorias étnicas ou culturais - pode vir a representar para grandes países periféricos, uma séria ameaça.
Bibliografia:
BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. Secretaria de Planejamento Diplomático. Repertório de política externa: posições do Brasil. Brasília: Alexandre de Gusmão, 2007.
CERVO, Amado Luiz, BUENO, Clodoaldo. História da Política Exterior do Brasil. 2.ed. Brasília: UNB, 2002.
GUIMARÃES NETO, Samuel Pinheiro. Quinhentos anos de periferia: uma contribuição ao estudo da política internacional. 3.ed. Porto Alegre: UFRGS, 2001.
MAGNOLI, Demétrio. Manual do Candidato: Política Internacional. 3.ed. Brasília: FUNAG, 2004.
SILVA, Alexandra de Mello. Idéias e política externa: a atuação brasileira na Liga das Nações e na ONU. Revista Brasileira de Política Internacional. Brasília. N.41, fasc. 2, 1998, p. 139-158.

Roteiro de estudos de Geografia

Sugestão de Guia de Estudos para candidatos ao IRB (2ª Parte)
Geografia.
Olá, Pessoal. Esperando que as dicas de História do Brasil que acima esboçamos tenham sido úteis, voltamos com nossos apontamentos. Como não tenho formação em Geografia, meu desconforto é grande e minha fala poderá parecer coisa de impostor. Porém minha vontade de tentar é maior que o medo de errar, e claro, podemos contar sempre com a correção dos colegas de estudo. Então vamos ao que interessa.
Em primeiro lugar, continuo, como em História alertando para o fato da importância, tanto do guia de estudos, quanto das provas anteriores. É interessante o estudo acoplado às provas, o que vale dizer, o estudo realizado com o necessário aprofundamento para a realização das provas. Levando o estudo para este concurso mais a sério, pude constatar verdades mas também avaliações apressadas, encontradas em Blogs por aí. As mesmas recomendações e cuidados que acima foram expostos para a História, valem para a Geografia, pois trata-se de um concurso cujo grande conteúdo de matérias obriga ao método racional de estudo. A notícia boa é que um conhecimento de Geografia poderá ajudar a responder uma questão de Política Internacional. Veja a Prova de 2008. Lá existe uma questão que envolve compromissos internacionais do Brasil Para respondê-la, a bibliografia indicada para Política Internacional poderá não ser suficiente.
Vamos aos Livros. 1. O Manual do Candidato, “Geografia”, da Regina Célia Araújo, apesar de vários candidatos acharem fraco, parece um bom começo. Teve uma questão da prova deste ano que seria respondida somente com a leitura sobre a desconcentração das indústrias. Confira. (O manual está no site da FUNAG, e as provas no site da Cespe/Unb. Todos indicados na msg 146. Guardem estes endereços... Ou melhor, baixem para seus computadores antes que um iluminado deles lance mão, retirando o material de consulta do ar !); 2. O livrinho da Bertha Becker&Cláudio Egler parece até o momento, como leitura obrigatória, insubstituível: Brasil: uma nova potência regional na economia-mundo. A autora trabalha com o conceito de centro-periferia, realismo político, etc... . 3. Continente em chamas. Globalização e território na América Latina, org. pela Maria Laura Silveira será uma leitura compensadora (cada vizinho que o Brasil arruma...). 4. Então voltamos ao Brasil, onde a mesma Maria Laura Silveira aparece como organizadora de “Brasil, Território e Sociedade no Limiar do Século XXI. 5. Procure ler ainda: Por uma outra globalização, de Milton Santos ( a única obra do Milton Santos que sobrou no concurso!); Importante, caso sobre tempo, será ler 6. A ordem ambiental internacional, de Wagner Costa Ribeiro e a 7. Contribuição para a gestão da zona costeira do Brasil, do Antonio Carlos Robert Moraes, pois a Amazônia Azul e o Petróleo do Pré-Sal são a pauta do dia.
Boa sorte, coragem e bom estudo a todos.

Roteiro de estudos de História do Brasil

Sugestão de Guia de Estudos para candidatos ao IRB - História do Brasil


1. Este guia é específico para quem deseja candidatar-se ao CAD, e não possui eficiência comprovada, já que sou um mero candidato neste concurso. Porém baseia-se em informações que pude coligir, além de experiências pessoais bem e mal-sucedidas, das quais colhi boas lições.
2. Normalmente ouvimos falar deste concurso, considerado o mais difícil do Brasil, que só não passa quem desiste. Ora, isto é apenas uma parte da verdade. Se fosse completar a idéia, eu diria que só não passa quem desiste...desde que, se mantenha regular e firme nos estudos, acompanhando a bibliografia sugerida, estudando com método e disciplina. Abaixo, abordarei então a questão da bibliografia sugerida, por disciplinas, com o foco nas provas anteriores, acessadas no site da CESPE/UNB. As provas anteriores (mesmo com todas a alterações provenientes das mudanças de Banca Examinadora, serão nosso guia para esse roteiro bibliográfico). Abordo inicialmente a disciplina História do Brasil.

História do Brasil

Abrindo o Guia de Estudos (disponível no endereço eletrônico www.cespe.unb.br/concursos/diplomacia2008), nas pág. 27, 28 e 29, nos deparamos com um pretencioso programa de História do Brasil. Porém, se História é importante neste concurso, a oferecer fundamentos para outras disciplinas, não há tempo para ler tudo. O Manual do Candidato/História, acessado no endereço eletrônico www.funag.gov.br - o dowload é em arquivo formato pdf - ou adquirido em versão impressa na loja virtual do mesmo sítio eletrônico (Guardem estes endereços!) é bastante útil, pois bate pontos prioritários do programa. Porém carece de aprofundamento. Seu objetivo talvez seja esse mesmo: mostrar caminhos a percorrer. Obras prioritárias seriam: 1. História concisa do Brasil, de Boris Fausto. Na verdade, o melhor seria um outro livro do Boris Fausto, História do Brasil. Está fora do programa, porém é mais amplo, e o conteúdo é melhor. O objetivo aqui seria uma revisão preliminar. Sublinhe e faça apontamentos em folhas de fichário, procurando seguir os tópicos do Guia de estudos (pág. 27 do guia de 2008). Quando você for aprofundar suas leituras, poderá “encaixar” em seu fichário, dentro dos tópicos, os seus novos apontamentos.
Depois do Boris Fausto, há o incontornável História da Política Exterior do Brasil, dos profs. Amado Cervo e Clodoaldo Bueno, “bam, bam, bans” quando o tema gira sobre política externa. Leia portanto com atenção, e tome notas. 3. Formação econômica do Brasil, do Celso Furtado. Você estuda História do Brasil, História Econômica e ainda cobre uma das obras da bibliografia obrigatória de Língua Portuguesa! Isso mesmo. Olhe a pág 20, do guia de estudos. 4. Ótima indicação é a biografia do Barão do Rio Branco, patrono da diplomacia brasileira. Rio Branco: biografia pessoal e história política, obra clássica de Álvaro Lins. 5. Então você pode passar para José Murilo de Carvalho, A construção da ordem/teatro das sombras, para melhor entender a política imperial. 6. A seguir, temos “Maldita Guerra: nova história da Guerra do Paraguai”, de Francisco Doratioto. Sua leitura impõe-se na bibliografia, pois testa a tese de José Murilo de Carvalho em Construção da Ordem e conduz o leitor para a obra seguinte, 7. Brasil, Argentina e Estados Unidos: da tríplice aliança ao mercosul (1870-2003) de Luiz Alberto Moniz Bandeira.O foco será o pós-1870. Portanto, fique com a tese de Doratioto para o qual a Guerra do Paraguai foi uma afirmação dos Estados Nacionais no Cone Sul e depois atente no livro de Moniz Bandeira para o pós-1870. Agora creio que podemos indicar a última obra (ou vocês acharam pouco?): História Geral do Brasil, da Maria Yedda Linhares. Ótimo livro, abordagens bastante críticas; eu gosto sobretudo dos capítulos destinados à República. Bom, pessoal, esta seria uma lista prioritária.
Como professor de História, eu aconselharia o acompanhamento das páginas da grande imprensa, a leitura de revistas especializadas voltadas ao grande público, desde que realizadas como se lê um romance. Documentários sobre a História do Brasil, como a Revolução de 30 (Boris Fausto participou da sua organização, assim como o prof. Edgard Carone). Então faça os exercícios das provas objetiva e aberta, e veja seus pontos fracos.
Em breve vou abordar a História Mundial e a Geografia, as quais estou preparando. Um grande abraço, sucesso a todos, e vamos em frente!

Roteiro de estudos de Política Internacional

A Sugestão de leituras que abaixo você encontrará, é de caráter pessoal, fruto de escolhas de aprovação em concurso em um longo prazo. Estou convencido que o Concurso de acesso ao Corpo Diplomático encontra-se entre os certames mais difíceis, e torna-se pouco provável a alguém – exceção para os “iluminados” – assimilar adequadamente as muitas disciplinas no nível exigido para o Concurso (em suas fases eliminatórias e classificatórias). De toda forma porém, é válido o esforço para não comparecer ao Teste de Pré-Seleção como um mero espectador.

Roteiro de Estudo de Política Internacional para o CAD:
Abrindo o Guia de Estudos (versão 2008) nos deparamos com um imponente Programa de Política Internacional. Não é para menos. Levemos as pretensões da Banca, a sério, pois eles irão exigir (muito) do candidato.Basta consultar as provas anteriores. Por outro lado, lembremos que a linha de raciocínio do Teste de Pré-Seleção (que é eliminatório), apresenta caráter interdisciplinar, podendo contemplar conhecimentos de mais de uma disciplina. Então, pela lógica, se os estudos de História, Geografia e Economia auxiliarão na resolução da prova de Política Internacional, cabe escolher dentre os livros indicados para a disciplina Política Internacional, aquelas obras mais abrangentes quanto ao programa. Temas como MERCOSUL, União Européia, Política Externa dos EUA, Argentina, e a Agenda Internacional Brasileira, o que vale dizer especificamente as relações bilaterais do Brasil com outros países, além é claro dos interesses nacionais quanto à reforma da ONU ( com o tão esperada e frustrada tentativa de assento de membro efetivo no Conselho de Segurança) merecem ser contemplados; Aliás, diga-se de passagem, ao tempo da Liga das Nações, o Brasil já pleiteava ser membro permanente do Conselho Executivo da Liga.
Vamos às obras: 1. O Manual do Candidato: Política Internacional, do Demétrio Magnoli , que pode ser baixado no site da FUNAG (Biblioteca Digital de Política Externa) ou comprado na loja virtual. Apresenta tópicos do programa e extratos de textos interessantes. Não esgotará, logicamente o assunto, e o objetivo do manual não é este. 2. Após a leitura dos primeiros tópicos do Manual acima, a curiosidade ficará aguçada a respeito da Teoria Pura, na qual o Manual do Candidato é fraco. Então uma dica seria a leitura de Política e Relações Internacionais, do Marcus Faro de Castro. A leitura é agradável, porém caso o seu tempo esteja muito curto, comece a ler a partir da pág. 87 (Limites da herança clássica). Explicando melhor: o leitor faz até o cap 3, um resumo dos paradigmas seminais da teoria política ( o universalismo platônico e o particularismo aristotélico ) então se você já possui alguma noção de filosofia ou se lembra de disciplinas como História das Idéias Políticas, leia o cap. 3 e a Parte II da obra, cerca de 80 páginas. 3. Então vá para o livro do Alcides Costa Vaz, Cooperação, Integração e Processo Negociador: a construção do MERCOSUL; 4. A Construção da Europa: a última utopia das relações internacionais; 5. Repertório de Política Externa: Posições do Brasil (da Secretaria de Assuntos Diplomáticos do MRE). A obra é uma súmula, uma espécie de contencioso ostensivo do que o Brasil vem tratando, e você encontrará, visando o Programa, muito conteúdo relacionado aos itens 3 em diante; 6. Sobrou tempo? Não? Então arrume. Rs,rs,rs...A Política externa dos Estados Unidos, da Cristina Soreanu Pecequilo, que ainda não li, mas lerei, com certeza (afinal, como desconhecer a Política Externa da Potência Hegemônica?); 7. E já que estamos motivados, vamos para os escritos do José Paradiso, Um lugar no mundo: a Argentina e a busca de identidade internacional. (Na verdade, caso você possua ou tenha acesso a “O Brasil em um Mundo em transição”, série de ensaios escritos pelo Luiz A. Souto Maior, e que foi retirada do programa, poderá ler o Cap III, que vai da pág. 111 até a pág 170. Poderá agregar também com a leitura do Cap “Argentina: do desencantamento da modernidade à força dos lugares, encontrada na obra “Continente em Chamas” indicado na bibliografia de Geografia (afinal a prova não é transdisciplinar?). Esta é uma relação, reitero, precária. Poderíamos incluir ainda “O desafio do Capitalismo Global”, do Robert Gilpin, ou o “Relações Internacionais e Temas Sociais”, que retiraram da bibliografia sem motivo ou substituto à altura. Outra boa pedida seria o “Relações Internacionais: teorias e Agendas”, mas se o tempo estiver mesmo curto, a obra nº 2. da nossa relação, atenderá muito bem. Esperando que tenha respondido, ao menos em parte, algumas dúvidas, renovo meus votos de Bom Estudo a todos. E vamos lá, pessoal.

Roteiro de estudos de História Mundial

Roteiro de Estudos para candidatos ao IRB

História Mundial.

O guia de estudos e as provas anteriores balizam as escolhas. O estudo deve ser realizado com o necessário aprofundamento, como se não houvesse mais a oportunidade de consultar os livros antes da realização das provas.
1. O Manual do Candidato, de autoria do Prof. Paulo Fagundes Vizentini, “História Mundial Contemporânea (1776-1991), possui uma escrita agradável e fluída. Nem por isto o texto deixa a desejar, sendo bastante informativo. Porém somente sua leitura será insuficiente, pois ele não foi feito com o objetivo de esgotar o assunto, mas repetimos o que aqui já falamos,objetiva apontar caminhos. Deve ser lido sem que nos detenhamos muito.
2. Então poderemos passar para o texto de Paul Kennedy, Ascensão e Queda das Grandes Potências, lendo do cap 4 ao 8 ( para aqueles que apreciam, a tese do autor você encontra na Introdução da obra), sublinhando e fixando se possível de forma articulada a uma leitura de;
3. Michel Beaud, História do Capitalismo (de 1500 aos nossos dias), o texto é muito bom e o autor utiliza gráficos de extorsão de valor (entre classes no país, entre metrópoles e colônias, entre centro e periferia, muito fáceis de ficar na memória.
4. O longo século XX, de Giovanni Arrighi, aponta para as diversas “roupagens” assumidas pelo capitalismo, e servirá para dialogar com o texto de Beaud. De Arrighi, leia os capítulos 1 e 4.
5. Passemos às “Eras” do Hobsbawm. Seguindo a seqüência: 5.Era das Revoluções;
6.Era do Capital;
7.Era dos Impérios;
8.Era dos Extremos;
9.História da América Latina, do Halperin Donghi logo após a era das Revoluções e 10.Orientalismos do Edward W.Said (que retiraram da bibliografia), logo após a era dos Impérios. Após a era dos Extremos, procure ler a 11.História das Colonizações, do Marc Ferro (que também inexplicavelmente tiraram da bibliografia, mas continuo lendo!)

Inclusões futuras: um livro do prof José Flávio S. Saraiva, História das Relações Internacionais Contemporâneas, que não possuo, mas estou curioso para ler. A mesma coisa para o texto do Demétrio Magnoli, Relações Internacionais: teoria e história. Válido ainda – para dizer a verdade, muito válido – seria a História do Cone Sul, do prof. Amado Cervo.


Temas capitais

- Ajuste do foco em História da América Latina, especialmente Argentina e México ( Revolução Mexicana e Peronismo), além de Bolívia e Venezuela.
- Temas clássicos: Revolução Francesa, Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria, assuntos que estiveram presentes em todas as provas do Instituto até o presente (2007).

Uma Longa Caminhada



Sejam benvindos ao Estudos Diplomáticos. Ao criar este espaço de discussões fomos movidos pelo interesse de compartilhar informações e prover com subsídios, através da socialização do conhecimento, os estudos rumo à carreira diplomática. Sabemos não ser uma caminhada fácil. Ela exigirá de todos aqueles que seriamente se propõem ao ingresso nesta carreira, muito esforço, dedicação, disciplina, alguma inspiração...e muita transpiração! É claro que uma boa dose de amor ao Brasil, ajudará muito, nos estudos e na vivência profissional futura. Portanto, contribuam com suas postagens, fichas de leitura, indicações bibliográficas, e tudo o mais que puder ser útil. Um grande abraço a todos. Antonio.