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terça-feira, 7 de setembro de 2010

07 de setembro


No dia 7 de setembro, o Príncipe Dom Pedro, na qualidade de Regente do então Reino Unido a Portugal, resolveu tomar uma decisão que vinha postergando já há certo tempo. É verdade que Dom Pedro não reunia exatamente as qualidades que se esperavam em um Estadista, ainda mais para ser fundador de uma Nação. Em uma época que produzira o Iluminismo, seria Dom Pedro, tomados os parâmetros daquele momento histórico, um homem de "poucas letras". Além disto, o jovem príncipe era dado a certas boemias e tinha gosto por aventuras amorosas... No entanto, possuía nosso personagem histórico a coragem moral para certas atitudes. Uma delas, foi romper os laços de dependência política que uniam o Reino do Brasil a Portugal. Com mentores de elevada capacidade ele podia contar: José Bonifácio, e sua princesa, oriunda da nobreza austríaca, onde as mulheres já eram capacitadas para atuar nos aparelhos do Estado, como peças dirigentes. Já possuíamos o potencial requerido para sermos uma Nação, e bastava apenas um gesto simbólico. Ao contrário daquilo que muitos defendem, talvez por baixa estima, ou quem sabe por entendimento da História como um distorcido processo mecânico-silogístico (" O Brasil pagou indenização a Portugal, Logo... a nossa independência foi comprada...), houve luta, e independente da forma como essa ocorreu, ou ainda da disposição de Portugal em engajar-se verdadeiramente no conflito, a independência foi conquistada pela população, transformada em milícia armada, a unir esforços ao pequeno contingente de tropa paga e profissional então disponível. A nossa independência foi conquistada, mas continua a ser mantida, por todos os brasileiros, homens e mulheres que com o seu trabalho profícuo e edificante, mantém nosso País, apesar de tantas dificuldades, próspero e unido. Que Deus nos abençoe!

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