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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Algumas palavras sobre o concurso de 2011

Olá, Caros Leitores. Após um curto intervalo anunciado, estou de volta. Antes de partir ao que realmente interessa, umas poucas palavras parecem se impor. A primeira questão refere-se ao Edital do Concurso, ao nº de vagas disponibilizadas no corrente ano. 26 vagas. Um nº bem abaixo daquele com o qual estamos acostumados, já fazem alguns anos. O que teria mudado nos planos do Itamaraty ? Parece que não ocorreram modificações substanciais em termos de Política de Estado, considerando que o Governo Dilma é uma espécie de continuidade do Governo Luís Inácio/ LULA. Diferenças de "estilo" diria, com a prática do consenso, do gosto pela negociação típicos de um sindicalista de vocação, substituídos pela crença no Planejamento Estratégico, levando as escolhas possíveis para o campo da decisão eminentemente técnica. Parece que é isso. No mais, tudo parece acenar, continua igual, inclusive o modelo de Estado Logístico, e o papel que a Diplomacia representa nesta escolha. Nossa pretensão ao assento permanente continua na pauta do dia. O Processo de Inserção Internacional continua. E existem eventos programados, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas que vão muito além de 2014 ou 2016, na sua tarefa de projetar o Brasil. Por fim, as aposentadorias nos quadros do Serviço Diplomático continuam a ser concedidas...
Partirei ao campo das inferições: 1. Vagas abertas.
Cerca de 105 vagas em 2010 (não sabemos quantos chegarão à formatura). 26 vagas abertas no próximo concurso.
Teríamos em 02 anos, a contar de 2012 (ano de formatura da turma que ingressou em 2010), ou seja, nos anos de 2012 e 2013 (ano de formatura da turma que ingressará em 2011), cerca de 131 novos diplomatas, isto na melhor das hipóteses, valeria dizer com Zero desistências, Zero reprovações, etc... . Teríamos uma média de 65 novos diplomatas por ano, considerados os anos de 2012 e 2013. Média bem abaixo dos anos anteriores, consideradas as atuais pretensões do Brasil.
2. O Guia de Estudos.
A ausência de indicações bibliográficas pode indicar bastante coisa. Mas parece que radicalizaram, pois silenciaram sobre a Bibliografia na prova aberta de Língua Portuguesa, onde tradicionalmente haviam indicações de leituras obrigatórias. Mudança de Banca examinadora ? Modificações "pela raiz" na forma de elaboração das provas ? Lembro no entanto que foram disponibilizadas questões, como nos anos anteriores, o que sugere uma continuidade na forma de avaliação.
Finalizando, irei disponibilizar alguns ROTEIROS DE ESTUDO que possuem o objetivo de neutralizar, em parte, a situação. Tomarei por base a Bibliografia de anos anteriores, utilizando de livros cujo conteúdo conheço, porém agora poderei sugerir com mais liberdade. Portanto aguardem. Sucesso a todos. Antonio.

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