Sejam Benvindos ao Blog Estudos Diplomáticos !

Este espaço foi criado para reunir conhecimentos acadêmicos e informações relacionadas ao Concurso para ingresso no Instituto Rio Branco.



sábado, 28 de março de 2009

Estudo Dirigido

Vamos programar alguns estudos dirigidos? Estão animados?

17 comentários:

  1. Estou super animada!
    Como já disse no fórum, meu conhecimento é pouco, mas ofereço o que tenho...
    Como está o planejamento dos estudos? Precisa de alguma ajuda?

    ResponderExcluir
  2. Estou finalizando a leitura de textos da Bibliografia de Política Internacional, para poder dar o "pontapé" no tema, e poder auxiliar na mediação. Toda ajuda será muito apreciada. Creio que em uma semana estaremos melhor estruturados. Havia pensado em temas envolvendo a Política Internacional dos EUA e suas relações com o Brasil. Seria um bom tema para iniciar? O que acham?

    ResponderExcluir
  3. Eu ainda estou em fase de descompressão: estou lendo Casa-Grande & Senzala e estou preparando meu roteiro para este ano. Alguma sugestão?

    ResponderExcluir
  4. Olá,André.Em primeiro lugar, parabéns pela excelente leitura que elegeu. Sugestão? Continue nela. Lembro a você que a importância para desta obra de Gilberto Freire para este concurso fica visível quando consultadas a Bibliografia, pois aparece no Guia de Estudos tanto na disciplina de História do Brasil, quanto nas leituras obrigatórias de Língua Portuguesa.Freire renovou os estudos antropológicos no Brasil. Aluno de Franz Boaz e adepto do relativismo cultural,G.Freire ajudou a jogar por terra muitas das mistificações que eram pregadas à sua época, digo, à época do lançamento do livro (1933), mesmo ano que Hitler assume o poder na Alemanha, em nome do Nacional Socialismo, com sua doutrina de superioridade racial ariana, e quando já existiam no Brasil partidários da eugenia e mesmo seguidores de doutrinas fascistas. De certa forma ele ajudou a nos tirar o "complexo de vira-latas" que nos assolava o imaginário, por sermos mestiços. A visão culturalista do Brasil, exposta por Freire, ombrea-se, no meu entendimento, somente com Raízes do Brasil (que é de 1936). Sugiro então que continue lendo sobre as contribuições do branco, do negro e do índio expostas por Freire. Boa leitura.

    ResponderExcluir
  5. Olá Antonio. Obrigado pelo incentivo... Qto às relações Brasil- Estados Unidos, gosto muito dos 2 livros do Thomas Skidmore: Getúlio a Castelo e Castelo a Tancredo. Alguem já leu algo por Noam chomsky? Gosto muito dele, mas não sei se ele é heterodoxo demais...

    ResponderExcluir
  6. Olá, André. Skidmore é muito bom, e os livros citados são leituras muito boas. Porém, não faz parte da bibliografia do concurso, e temos que tomar cuidado com isto. Do Chomsky apenas ouvi palestras. Abaixo segue uma bibliografia selecionada da Disciplina Política Internacional, caso queira utilizar:
    CASTRO, Marcus Faro de. Política e Relações Internacionais: fundamentos clássicos.
    GUIMARÃES, Samuel Pinheiro. Quinhentos anos de periferia: uma contribuição ao estudo da Política internacional.
    HALLIDAY, Fred. Repensando as relações internacionais.
    PECEQUILO, Cristina Soreanu. A política externa dos Estados Unidos.
    MAGNOLI, Demétrio. Política internacional.Manual do Candidato.
    Brasil. MRE. Repertório de Política Externa.
    Em breve irei propor um modelo para o Estudo Dirigido, e estou inclinado a trabalhar com as obras acima, todas indicadas no Guia de Estudos. Penso ainda em copiar o modelo de discussão utilizado pela Escola Nacional de Administração Pública (BSA-DF). Um bom Domingo, e bom estudo a todos.

    ResponderExcluir
  7. Apenas, complementando: as obras citadas acima seriam para balizar o estudo do tema 5 de Política Internacional: "A Política externa norte-americana e relações com o Brasil", conforme constante do Guia de Estudos 2009, p. 47. Um abraço a todos, e bom Domingo, e bons estudos.

    ResponderExcluir
  8. Pensando em um modelo para o nosso ESTUDO DIRIGIDO, acredito que poderíamos utilizar o empregado pelo que a ENAP faz uso, em seus cursos à distância, com tutoria . Seu funcionamento, que ligeiramente modificamos, conduz aos seguintes passos:
    1. É determinada uma disciplina, e dentro desta, um tópico para estudo. Como o objetivo do nosso estudo é o concurso de admissão ao IRBr, nossa indicação bibliográfica, penso, já está dada. A justificativa é simples. Como a Banca sugere, e a Banca é “soberana”, a sugestão acaba tornando-se uma imposição ao candidato. E neste caso, creio, não adianta rebeldia. Por sorte, as obras adotadas são muito boas. A nossa limitação então fica no aspecto da Bibliografia a ser selecionada, dentro do universo das obras “sugeridas” pela Banca.
    2. Tema selecionado, ficariam destinadas duas semanas para o estudo do mesmo. É o tempo para leitura, sublinhamento, fichamentos, sínteses, levantamento de conceitos, etc.... Neste intervalo de tempo, poderá ser apresentada alguma questão anterior deste Concurso, retirada de antigas provas objetivas, referentes ao tema escolhido. Findas as duas semanas, o mediador apresenta um tema para intervenções. O desenvolvimento do tema proposto pelo mediador e pelos demais participantes, em igualdade de condições, deve estar respaldado na Bibliografia indicada no concurso, como se diante da prova aberta estivéssemos.

    ResponderExcluir
  9. Minha proposta para o estudo dirigido seria estudarmos inicialmente um tema de:
    POLÍTICA INTERNACIONAL –
    Este blog procura preencher uma lacuna para aqueles que não se encontram matriculados em cursos regulares. O objetivo principal é que juntemos nossas forças neste espaço democrático.
    Convido então a todos que queiram participar para na Semana de 30 de março a 04 de abril, estudar o tema abaixo, dentro de uma das obras listadas, ou qualquer outra constante do Guia de Estudos 2009 (págs 47, 48 e 49), com o cuidado de trabalhar obras que tratem realmente do item abaixo ( “A POLÍTICA EXTERNA NORTE-AMERICANA E RELAÇÕES COM O BRASIL”). Na primeira semana, poderíamos fazer uma breve revisão do tema, por autores. Na segunda, tentaríamos responder a questões de concursos anteriores, e debater.
    Temas - 5. A política externa norte-americana e relações com o Brasil (extraído do programa de Política Internacional , Guia de Estudos para o CAD)
    Bibliografia:
    CASTRO, Marcus Faro de. Política e Relações Internacionais: fundamentos clássicos.
    GUIMARÃES, Samuel Pinheiro. Quinhentos anos de periferia: uma contribuição ao estudo da Política internacional.
    HALLIDAY, Fred. Repensando as relações internacionais.
    PECEQUILO, Cristina Soreanu. A política externa dos Estados Unidos.
    MAGNOLI, Demétrio. Política internacional.Manual do Candidato.
    Brasil. MRE. Repertório de Política Externa.
    (esta bibliografia, é apenas uma sugestão! Mas é interessante, que usemos, ressalto, a bibliografia indicada para o concurso, no Guia de Estudos. Não adianta abrir demais o leque!)
    Acredito que será muito válido. Encontra-se em preparo estudo idêntico para Geografia e História do Brasil.

    ResponderExcluir
  10. Antônio,

    Serás nosso mestre (ou guru), nessa empreitada de sonhos, estudos e superações. Sua iniciativa é singular e deveras admirável. Gostaria da sua opinião sobre o livro de Milton Santos, Por uma Outra Globalização, informando-nos se é útil no programa de Geografia? Abraços

    ResponderExcluir
  11. Olá, Bruno. Agradeço pelas gentis palavras, mas prefiro a palavra "colega virtual" de estudos. Procurarei ser um companheiro, tateando caminhos como todos, pois também busco uma vaga nesta emocionante profissão. Afinal sou mais um companheiro disputando um espaço. Sou um concorrente, Bruno, porém um concorrente leal, e que sabe que "a fila anda", afinal, como dizem, acredito que com razão, só não passam aqueles que desistem. E neste sentido, sei que compartilhar o restrito conhecimento que tenho, não reduz as minhas chances.
    E por falar em restrição, vamos ao Milton Santos. A primeira restrição é o fato que não sou um professor de Geografia. Minha "praia" é a História. Mas sugiro que dê uma olhada no roteiro de Geografia, o qual ainda alimento algumas dúvidas, e que poderá ser melhorado.Conto então com a contribuição dos colegas professores de Geografia. Lá, além da obra citada por você, há uma outra do "Rei da Geografia Crítica" brasileira. Acho que em termos conceituais, Milton Santos, que aliás tem outra obra no roteiro citado (organizada com a Maria Laura da Silveira), ainda possui um grande espaço no programa de estudos, ao servir de "cimento" ideológico, no bom sentido da palavra (não como expressão de falsa consciência)ao ligar os diferentes temas do programa de Geografia. Esperando contar com sua presença no Blog que é de todos nós, e desejando sucesso e perseverança nos estudos, att,
    Antonio Carlos.

    ResponderExcluir
  12. Obrigado, Antônio, por mim e pelos demais leitores que talvez nada comentaram por mera timidez, mas se sentiram igualmente auxiliados em suas dúvidas. Uma mão lava a outra. Não é? Plenamente satisfeito. Voltando agora ao verdadeiro assunto do tópico: porque e como foi eleito o tema "relações do Brasil com os EUA"? Qual o critério didático-pedagógico? Se ele tiver sido eleito por mero acaso ou pelo grau de evidente interesse que desperta em qualquer um de nós pela importância conteporânea dada pelo fato dos EUA ser o principal parceiro comercial do Brasil ou pela hegemonia econômica mundial que esse país representa, gostaria de sugerir que talvez fosse mais prudente começar por um tema historicamente anterior, e menos complexo e vasto, como as relações com a Inglaterra (Reino Unido), por exemplo. Mas isso se não tiver uma razão forte para iniciarmos por esse tema sugerido. Ou ainda, que tal começar pela ordem do programa? Se é que ela tem algum sentido, mesmo que cronológico. Não vi ainda se tem. Mas, de qualquer forma, vamos sempre tentar firmar motivos concretos e producentes para inciar os estudos por qualquer área ou tema que seja. Se colocarmos os carros na frente dos bois(não que seja o caso), faremos isso em prejuízo coletivo de nós mesmos. Por isso é bom deixarmos transparente uma ordem lógica e didática do quê, como e quando estudar.

    ResponderExcluir
  13. Olá, Bruno. Sua interpelação foi Ótima, e eu também a faria. Mas o motivo da escolha é bem simples. Eu selecionei dentro do programa o tema no qual estaria mais apto para fazer a mediação, dentro das obras que tenho lido. Isto, para darmos logo um início ao nosso estudo dirigido. Quanto ao estudo sistemático, não tenho a pretensão nem o tempo necessário para cobrir o programa sistematicamente. Isto seria o mesmo que oferecer um curso dessa magnitude, mediá-lo sozinho. Seria sobre-humano. Minha contribuição no caminho do estudo sistemático, de cobrir o programa, foi expressado pelo roteiro de estudos de Política Internacional que postei. Mas ele deverá ser coberto, para aqueles que o desejarem seguir, de forma individual. Então como já li as obras citadas como fontes de consulta sugeridas, elegi este tema, o tema 5 de política internacional. O estudo sistemático poderá ser realizado individualmente e creio que temos o espaço para sugestões separado em nosso Blog. Então o Estudo Dirigido passa a ser uma oportunidade de interagir, serve como um fator de provocação, no bom sentido da palavra, para buscarmos algo que está mais além. O processo de conhecimento funciona como uma série de encaixes, algo meio anárquico a uma primeira vista. Obrigado pelo comentário.Espero ter respondido suas dúvidas, e bom estudo.

    ResponderExcluir
  14. Não há muito o que comentar. O que foi questionado está agora eficazmente explicado e justificado. Ainda acrescento que a mediação é importante de fato, com esse embasamento na leitura prévia da bibliografia, até porque já percebi que o estudo restrito nas obras de Amado Cervo, ou nas obras da "Escola de Brasília", para simplificar, pode gerar confusões, como numa questão do TPS deste ano onde se falava no recrudescimento das tensões entre Brasil e Argentina no fim do Império e começo da República. Amado Cervo ensina na sua obra clássica que houve um breve período de euforia e de arrefecimento das tensões, depois voltaram, sem deixar bem claro se piores ou mais brandas. Até porque eram contextos políticos distintos nos dois países e no Mundo. O eixo econômico já estava saindo da Inglaterra. Mas a questão e a resposta considerada certa foi elaborada com certa subjetividade e ambiguidade, ao ponto de não auferir o real conhecimento do aluno sobre o tema, levando-o a se confundir, ainda que sabendo muito sobre o tema. Isso se deu, ao meu ver, porque a própria "Escola de Brasília", intrisicamente ligada a banca examinadora, por si só tem suas ambiquidades e contradições reveladas em textos, ensaios, obras editoriais e trabalhos produzidos. Por exemplo, fala-se muito em "nacionalidades" no século XIX na excelente obra "História da Política Externa Bras.", mas não se explica porque não seria melhor falar em "soberanias". Entede o autor que elas ainda eram enfêmeras demais ou inexistentes para serem consideradas? Outra observação: uma hora o texto comentado fala que a política do EUA era não intervir nos conflitos na américa-latina entre as colônias e as metrópoles, e manter a neutralidade nas guerras de independência, outra hora diz que os EUA interviu indiretamente ou diretamenete em conflito A e B, sem explicar o porquê da contradição (revolução pernambucana, p.ex.). Qual a política dos EUA afinal? Intervir ou não intervir? Se isso cair na prova? O problema é que a política externa das nações, soberanas ou não, é por natureza um jogo complexo e ambíguo. Como estudar uma coisa onde o que se fala não se escreve e o que se escreve não se faz? Como entender que a diplomacia anti-comunista e pró-direitos humanos norte-americana apoiou o governo do "Kmer Vermelho" contra a invasão vietnamita em uma política convenientemente anti-soviética e anti-vietinamita? Não é fácil entender nem explicar essas ambiguidades, por isso ler apenas um autor é imprudente, e elaborar o TPS sem objetividade máxima em cima dessas contradições também. Sugestão aos incautos leitores: quem não tem uma boa base em História e Geografia, não inicie os estudos por Política Internacional, pois vocês irão enlouquecer. Como tenho uma base modesta, mas suficiente para evitar sobrecarga de neurônios, sinto-me apto para começar a estudar alguma coisa...rs...Assim posso participar desse estudo dirigido. Bons estudos a todos!

    ResponderExcluir
  15. Olá! Sou nova no pedaço e gostaria de pedir ajuda para elaborar minha rotina de estudos, alguém tem alguma sugestão? Por onde posso começar?

    ResponderExcluir
  16. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  17. Olá Anita. Seja benvinda ao nosso Blog. Vou sugerir que antes de elaborar sua rotina de estudos, você converse com seus familiares, aqueles que lhe são mais íntimos, e negocie o tempo que terá disponível. Filhos ? Marido/Namorado? Estas dicas eu aprendi através de uma leitura muito legal, um livro do Willian Douglas que me emprestaram. Explique que estudar para este concurso será muito bom para você, que é muito importante para a sua vida (e consequentemente daqueles que lhe são mais próximos). Só então, negociação feita, sente à mesa, papel e caneta à mão. Verifique como você gasta seu tempo ao longo do dia (e parte da noite, também). Acordar mais cedo? Idas e vindas do Trabalho? Intervalos de almoço? Assistência a novelas? Passeios? Tudo cronometrado. Você se surpreenderá com o tempo que encontrará disponível. Mas reserve algum tempo para o descanso, o passeio com a família, a refeição conjunta em casa. Isto é importante. Legal será o pessoal saber que aquelas duas ou três horas fechada no quarto para estudar serão quase sagradas, e dificilmente poderão ser interrompidas. Faça um quadro sinótico do seu dia. Encontrados os horários disponíveis, liste as disciplinas e some ao final da semana. Ex: uma hora diária para língua portuguesa, de Segunda a Sexta-Feira. Acrescidas de 2 horas no Sábado. Total semanal: 07 horas. História do Brasil: 3 horas na sexta-feira, acrescidas de 2 horas no sábado e duas horas no Domingo (é, os Domingos não são dias de descanso para os candidatos ao IRBr! Sobretudo quando trabalham...). Então você terá ao final deste exercício, uma rotina de estudos. Quanto aos "Roteiros de Estudo", sugiro que verifique aqueles já postados neste Blog. E bom estudo. Espero ter respondido, mas qualquer coisa, retorne. E visite sempre o Blog, sugerindo e contando seus progressos! Antonio.

    ResponderExcluir