Tradições ou “Escolas” Teóricas da Política Internacional
Realismo – é a tradição dominante no pensamento sobre a política internacional. Suas idéias-chave são a força e a sobrevivência, e seu precursor filosófico é Thomas Hobbes. Os realistas partem do pressuposto do sistema anárquico de Estados, e enfatizam a continuidade. Em termos modernos, o realismo é exemplificado pelos textos e políticas do ex-Presidente norte-americano Richard Nixon e do seu Secretário de Estado Henry Kissinger. Seu teórico de maior projeção foi Hans Morgenthau, autor do clássico “A Política entre as Nações”, de 1948. De acordo com os realistas, a política internacional começa e termina no Estado individual em interação com os outros Estados.
Liberalismo – a perspectiva liberal de pensamento sobre a política internacional têm como idéias-força o aumento da interdependência econômica e a evolução de uma sociedade mundial transnacional, e coerente com isto, enfatiza a mudança. John Locke é considerado seu precursor filosófico. Os liberais vêem uma sociedade mundial que funciona ao lado dos Estados e estabelece parte do contexto para os Estados. O comércio cruza as fronteiras, as pessoas estabelecem contatos entre si, e as Instituições, como a Organização das Nações Unidas, criam um contexto em que a visão realista da anarquia pura é insuficiente.
(Continua...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário