Roteiro de Estudos para candidatos ao IRB - 2010
História Mundial .
Para aqueles que experimentam o primeiro contato com este BLOG, os sumários que chamo por Roteiro de Estudo foram pensados para funcionar como uma espécie de tutores ou condutores na evolução do estudo do candidato ao CAD. Tomando por base a Bibliografia (sugerida ou obrigatória) constante do guia de estudos disponibilizado pelo IRBr e tendo as provas anteriores como pontos obrigatórios do trajeto, estes materiais de cunho oficial são os balizadores das nossas escolhas. Os roteiros de 2009 foram elaborados a ‘conta gotas’, pois não me sentia bastante seguro para opinar sobre obras de áreas do conhecimento bem pouco afins com a minha formação acadêmica. Esta insegurança em parte, porém em menor grau, ainda me acompanha.
O Estudo da História Mundial Contemporânea têm sido objeto de cobrança apenas no TPS, o que equivale dizer, que seu conhecimento será avaliado em prova objetiva, de múltipla escolha, e nem por isto, com menores fatores de complicação. Podemos ainda assinalar que os conhecimentos de História Mundial Contemporânea servirão de base para as provas de Política Internacional, sendo esta última disciplina objeto de avaliação na primeira fase (TPS, prova objetiva) e terceira fase, questões subjetivas, prova “aberta”. É preciso maior incentivo para aprender História Mundial Contemporânea?
Porém, optei por uma redução de leituras, materializada na retirada de algumas obras, e na leitura somente parcial de outras.
1. O Manual do Candidato, de autoria do Prof. Paulo Fagundes Vizentini, “História Mundial Contemporânea (1776-1991), continuará valendo por tudo o que escrevi no roteiro de 2009. Porém entendo que deverá ser lido somente por aqueles que sendo “estranhos no ninho” em ‘Humanas’, encontrem-se em dificuldades diante de textos que partem do pressuposto de um conhecimento básico da História da parte do leitor. Mas, mesmo que você esteja nos passos iniciais desta disciplina, não convém deter-se muito neste Manual. Tome algumas anotações indispensáveis: eventos e nomes muito importantes relacionados a estes, cronologias de processos e demais coisas de caráter factual. Servirão para se situar nas leituras seguintes.
2. O volume organizado pelo prof José Flávio S. Saraiva, História das Relações Internacionais Contemporâneas. A leitura desta obra se impõe. Se não tiver tempo para ler mais nada, leia ao menos este livro. Além do Organizador, assinam os artigos os Professores Amado Luiz Cervo e Wolfgang Dopke, além do Diplomata Paulo Roberto de Almeida.
3. Passe então para o texto de Paul Kennedy, Ascensão e Queda das Grandes Potências, O que interessa encontra-se no cap 4 ao 8. Kennedy é um historiador criterioso, brilhante e amiúde, muito detalhista.
4. Michel Beaud, História do Capitalismo (de 1500 aos nossos dias), Continuo defendendo que o texto é muito bom, objetivo e até bem humorado. É claro que você não deverá realizar a leitura do livro inteiro, pois deverá dirigir sua atenção para compatibilizar a leitura com os aspectos propriamente econômicos do Programa. Observe o itens 1. e 5. do Guia de Estudos, “Estruturas e idéias econômicas” e “A evolução política e econômica das Américas”. Então basta observar o índice desta obra, a partir do Cap. 2, para um bom entendimento da questão ideológica que envolveu o desenvolvimento capitalista e a grande arrancada do capitalismo britânico, em seu papel de ponta-de-lança destravador das forças produtivas. A chamada “Grande Depressão” (1873-1895), que aparece como fator sine qua non na explicação do Imperialismo (cap. 4), e a ascensão americana (Cap. 5. A Grande Reviravolta, 1914-1945). Convém dizer que Bretton Woods será tratado apenas no Cap. 6, de forma segura, porém sinteticamente an passant na pág. 303.
5. O longo século XX, de Giovanni Arrighi. Continuo sugerindo a leitura dos capítulos 1 e 4.
5. Quanto às “Eras” de Hobsbawm, vamos combinar uma coisa. Eric Hobsbawm encontra-se entre os melhores intérpretes europeus da História Contemporânea. Porém o volume de leitura de Era das Revoluções; Era do Capital; Era dos Impérios e Era dos Extremos é considerável. Convém selecionar muito bem o que será lido, o que pode ser feito com o Guia de Estudos à mão. Como leitura imprescindível, eu citaria os Cap. 1., 2., 3., 6., 7. e 16 da Era das Revoluções. Também importantes seriam os Cap. 1., 5., 6., 9., 12., 13., 14., 15., e 16 da Era do Capital. Para a Era dos Impérios, você poderá selecionar os Cap. 3., 4., 5., 6., 9., 10., 11., 12. e 13. Quanto à Era dos Extremos aconselho a leitura de toda a parte I (cap. 1 ao 7). Da parte II, os cap. 8, 11, 12 e 13. Na parte III convém estudar todos os capítulos.
9.História da América Latina, do Halperin Donghi. É leitura indispensável e você poderá estudá-lo ao longo das leituras da Era das Revoluções, do Capital e dos Impérios.
10. Em busca da China Moderna, de Jonathan D. Spence. Sugiro a leitura dos Cap. 7 ao 21, mas somente se houver tempo. Porque se não houver, as leituras de Kennedy e Hobsbawm responderão por parte do conteúdo.
Parece que ficou mais leve a carga de leituras. Ou não?!
Uma observação final: se você encontra-se matriculado em algum curso preparatório, desconfie de sugestões para substituir, sobretudo em História Mundial e do Brasil, Política Internacional, Geografia e Noções de Economia, os livros “sugeridos” no Guia de Estudos, por outras obras. Existem cursos que sob a ‘máscara’ de oferecer conteúdo, indicam leituras de alguns artigos ou partes de livros bastante descontextualizados. Já aparecem no mercado apostilas estranhas à FUNAG. Fuja disto. Não existem soluções miraculosas... O Guia de Estudos oferece diversas opções ao candidato, no que concerne à escolha das obras para estudo.
2. O volume organizado pelo prof José Flávio S. Saraiva, História das Relações Internacionais Contemporâneas. A leitura desta obra se impõe. Se não tiver tempo para ler mais nada, leia ao menos este livro. Além do Organizador, assinam os artigos os Professores Amado Luiz Cervo e Wolfgang Dopke, além do Diplomata Paulo Roberto de Almeida.
3. Passe então para o texto de Paul Kennedy, Ascensão e Queda das Grandes Potências, O que interessa encontra-se no cap 4 ao 8. Kennedy é um historiador criterioso, brilhante e amiúde, muito detalhista.
4. Michel Beaud, História do Capitalismo (de 1500 aos nossos dias), Continuo defendendo que o texto é muito bom, objetivo e até bem humorado. É claro que você não deverá realizar a leitura do livro inteiro, pois deverá dirigir sua atenção para compatibilizar a leitura com os aspectos propriamente econômicos do Programa. Observe o itens 1. e 5. do Guia de Estudos, “Estruturas e idéias econômicas” e “A evolução política e econômica das Américas”. Então basta observar o índice desta obra, a partir do Cap. 2, para um bom entendimento da questão ideológica que envolveu o desenvolvimento capitalista e a grande arrancada do capitalismo britânico, em seu papel de ponta-de-lança destravador das forças produtivas. A chamada “Grande Depressão” (1873-1895), que aparece como fator sine qua non na explicação do Imperialismo (cap. 4), e a ascensão americana (Cap. 5. A Grande Reviravolta, 1914-1945). Convém dizer que Bretton Woods será tratado apenas no Cap. 6, de forma segura, porém sinteticamente an passant na pág. 303.
5. O longo século XX, de Giovanni Arrighi. Continuo sugerindo a leitura dos capítulos 1 e 4.
5. Quanto às “Eras” de Hobsbawm, vamos combinar uma coisa. Eric Hobsbawm encontra-se entre os melhores intérpretes europeus da História Contemporânea. Porém o volume de leitura de Era das Revoluções; Era do Capital; Era dos Impérios e Era dos Extremos é considerável. Convém selecionar muito bem o que será lido, o que pode ser feito com o Guia de Estudos à mão. Como leitura imprescindível, eu citaria os Cap. 1., 2., 3., 6., 7. e 16 da Era das Revoluções. Também importantes seriam os Cap. 1., 5., 6., 9., 12., 13., 14., 15., e 16 da Era do Capital. Para a Era dos Impérios, você poderá selecionar os Cap. 3., 4., 5., 6., 9., 10., 11., 12. e 13. Quanto à Era dos Extremos aconselho a leitura de toda a parte I (cap. 1 ao 7). Da parte II, os cap. 8, 11, 12 e 13. Na parte III convém estudar todos os capítulos.
9.História da América Latina, do Halperin Donghi. É leitura indispensável e você poderá estudá-lo ao longo das leituras da Era das Revoluções, do Capital e dos Impérios.
10. Em busca da China Moderna, de Jonathan D. Spence. Sugiro a leitura dos Cap. 7 ao 21, mas somente se houver tempo. Porque se não houver, as leituras de Kennedy e Hobsbawm responderão por parte do conteúdo.
Parece que ficou mais leve a carga de leituras. Ou não?!
Uma observação final: se você encontra-se matriculado em algum curso preparatório, desconfie de sugestões para substituir, sobretudo em História Mundial e do Brasil, Política Internacional, Geografia e Noções de Economia, os livros “sugeridos” no Guia de Estudos, por outras obras. Existem cursos que sob a ‘máscara’ de oferecer conteúdo, indicam leituras de alguns artigos ou partes de livros bastante descontextualizados. Já aparecem no mercado apostilas estranhas à FUNAG. Fuja disto. Não existem soluções miraculosas... O Guia de Estudos oferece diversas opções ao candidato, no que concerne à escolha das obras para estudo.
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